Maria do Carmo entrou na Santa Casa como faxineira. Ficou apenas três meses no cargo. Com vocação para cuidar de pessoas, foi logo promovida a atendente e depois passou a ser auxiliar de enfermagem. Na instituição trabalhou no pronto socorro, maternidade, CTI, pediatria…Trabalhou por onde era solicitada, por onde era preciso.
Uma queda, fez com que o movimento do braço direito ficasse comprometido, já não podia segurar com firmeza as pessoas, que tanto ajudou a carregar. Por conta disso, hoje trabalha na esterilização. Faz com carinho o processo, sabendo que aqueles materiais hospitalares, livres de qualquer contaminação, serão utilizados em pessoas. A nova atividade é exercida com amor e responsabilidade. E é com essa consciência profissional que ela diz: “aqui, mesmo longe de pacientes, eu ainda cuido”. Maria do Carmo é gente de casa. Da Santa Casa.