Balanço Contábil 2018 - BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DEZEMBRO DE 2018 E 2017
( EM R$ 1 ) | |||||
ATIVO | |||||
Nota | |||||
Explicativa | 2018 | 2017 | |||
CIRCULANTE | 20.443.995 | 18.030.320 | |||
Caixa e Equivalências | 12.729.439 | 12.289.123 | |||
Contas a receber Convênios | 2.924.430 | 2.826.812 | |||
Contas a receber SUS | 2.194.081 | 2.112.314 | |||
Adiantamento a fornecedores | 1.589.052 | 0 | |||
Outras Contas a Receber | 126.680 | 100.329 | |||
Estoques | 880.313 | 701.742 | |||
NÃO CIRCULANTE | 20.318.074 | 17.579.120 | |||
Imobilizado | 3 | 20.318.074 | 17.579.120 | ||
TOTAL DO ATIVO | 40.762.068 | 35.609.440 | |||
PASSIVO | |||||
2018 | 2017 | ||||
CIRCULANTE | 9.932.787 | 12.991.091 | |||
Fornecedores | 1.408.393 | 1.114.359 | |||
Obrigações Trabalhistas e Tributárias | 4 | 854.479 | 873.008 | ||
Férias a pagar | 1.080.879 | 814.759 | |||
Outras Contas a Pagar | 440.162 | 358.386 | |||
Empréstimo bancário | 5 | 477.911 | 0 | ||
Subvenções a realizar | 5.670.964 | 9.830.578 | |||
NÃO CIRCULANTE | 973.497 | 223.000 | |||
Empréstimo bancário | 5 | 735.337 | 0 | ||
Provisão para Contingências | 238.160 | 223.000 | |||
PATRIMÔNIO SOCIAL | 29.855.785 | 22.395.349 | |||
Patrimônio Social | 6 | 29.855.785 | 22.395.349 | ||
TOTAL DO PASSIVO | 40.762.068 | 35.609.440 | |||
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis |
DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT DOS EXERCÍCIOS | |||||
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 | |||||
( EM R$ 1 ) | |||||
Nota | |||||
Explicativa | 2018 | 2017 | |||
Receita Bruta dos Serviços Prestados | 40.268.535 | 37.609.022 | |||
Deduções da Receita Bruta | -110.603 | -69.740 | |||
Receita Operacional Líquida | 40.157.932 | 37.539.282 | |||
Custos dos Serviços Prestados | -40.839.180 | -37.710.496 | |||
Déficit Bruto | -681.248 | -171.214 | |||
Despesas Operacionais | -3.678.550 | -3.087.337 | |||
Despesas Administrativas | -2.357.101 | -2.390.426 | |||
Despesas Tributárias | -1.907.318 | -1.401.708 | |||
Despesas Financeiras | -166.293 | -43.186 | |||
Receitas Financeiras | 752.162 | 747.983 | |||
Outras Receitas e Despesas Operacionais | 11.820.234 | 6.052.361 | |||
Doações e Subvenções | 7 | 7.007.169 | 1.844.750 | ||
Isenções Usufruídas INSS, Cofins e CSLL | 8 | 4.709.227 | 4.121.113 | ||
Isenção Usufruída Pis s/ Fopag | 8 | 74.531 | 0 | ||
Receitas Operacionais Diversas | 35.330 | 86.499 | |||
Despesas Operacionais Diversas | -6.022 | 0 | |||
Superávit do Exercício | 7.460.436 | 2.793.811 | |||
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis |
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL NOS | ||||||
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 | ||||||
( EM R$ 1 ) | ||||||
Patrimônio Social | Superávits Acumulados | Totais | ||||
Mutações | ||||||
Saldo em 31/12/2016 | 18.382.848 | 1.218.690 | 19.601.538 | |||
Aumento do Patrimônio Social | 1.218.690 | -1.218.690 | – | |||
Ajuste de Exercícios Anteriores | – | – | – | |||
Superávit do Exercício | – | 2.793.811 | 2.793.811 | |||
Saldo em 31/12/2017 | 19.601.538 | 2.793.811 | 22.395.349 | |||
Aumento do Patrimônio Social | 2.793.811 | -2.793.811 | – | |||
Superávit do Exercício | – | 7.460.436 | 7.460.436 | |||
Saldo em 31/12/2018 | 22.395.349 | 7.460.436 | 29.855.785 | |||
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis |
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA NOS EXERCÍCIOS | |||
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 | |||
( Em R$ 1 ) | |||
2018 | 2017 | ||
Atividade Operacionais | |||
Superávit do exercício | 7.460.436 | 2.793.811 | |
Ajustes de Exercícios Anteriores | 0 | 0 | |
Depreciações | 598.573 | 682.862 | |
Baixas do Imobilizado | 0 | 0 | |
Aumento (Redução) nos valores e direitos realizáveis a curto prazo | -1.973.359 | -356.461 | |
Aumento (Redução) nos valores e direitos realizáveis a longo prazo | 0 | 0 | |
Aumento (Redução) nas obrigações a curto prazo | -3.536.215 | 9.334.479 | |
Aumento (Redução) nas obrigações a longo prazo | 15.160 | 130.000 | |
Caixa gerado pelas operações | 2.564.595 | 12.584.690 | |
Atividades de Investimentos | |||
Aquisições de imobilizado | -3.337.527 | -1.698.686 | |
Caixa consumido nas atividades de investimentos | -3.337.527 | -1.698.686 | |
Atividades de Empréstimos e Financiamentos | |||
Aumento (Redução) de empréstimos a curto prazo | 477.911 | 0 | |
Aumento (Redução) de empréstimos a longo prazo | 735.337 | 0 | |
Caixa gerado por empréstimos e financiamentos | 1.213.248 | 0 | |
FLUXO DE CAIXA LIQUIDO | 440.316 | 10.886.005 | |
Saldo inicial do caixa e equivalente a caixa | 12.289.123 | 1.403.118 | |
Saldo final do caixa e equivalente a caixa | 12.729.439 | 12.289.123 | |
VARIAÇÃO EM CAIXA OU EQUIVALENTES EM CAIXA | 440.316 | 10.886.005 | |
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis |
NOTAS EXPLICATIVAS ÁS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018
( Em R$ 1 )
A Santa Casa de Misericórdia de Lavras é uma instituição sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, cuja finalidade preponderante é o atendimento hospitalar.
As demonstrações Contábeis foram elaboradas em conformidade com as praticas contábeis adotadas no Brasil e demais disposições complementares aplicáveis a entidades sem fins lucrativos.
Descrição | 2018 | 2017 | ||
Terreno do Hospital | 1.066.478 | 1.066.478 | ||
Terreno da Lavanderia/ Adm | 201.159 | 201.159 | ||
Edificações Bloco 1 | 6.142.733 | 5.814.707 | ||
Edificações Bloco 2 | 1.081.880 | 1.081.880 | ||
Edificações Lojas | 708.054 | 708.054 | ||
Edificações – Hemodiálise | 3.283.609 | 1.514.950 | ||
Construções em Andamento | 47.930 | 0 | ||
Terreno Hospital 866,60 m2 | 240.000 | 240.000 | ||
Edificações Lavanderia / Adm | 616.971 | 616.971 | ||
( – ) Depreciação acumulada | -1.121.426 | -858.611 | ||
12.267.388 | 10.385.588 | |||
Máquinas e Equipamentos | 9.363.666 | 8.288.765 | ||
Informática e Similares | 268.035 | 258.630 | ||
Veículos | 34.529 | 34.529 | ||
Móveis e Utensílios | 1.076.540 | 967.934 | ||
( – ) Depreciação acumulada | -2.692.085 | -2.356.327 | ||
8.050.685 | 7.193.531 | |||
Total | 20.318.074 | 17.579.120 |
Foram aplicados os seguintes recursos no ativo imobilizado, com vistas à expansão e modernização dos serviços prestados pela Santa Casa.
Descrição | 2018 | |||
Edificações | 2.144.615 | |||
Máquinas e Equipamentos | 1.074.901 | |||
Móveis e Utensílios | 108.606 | |||
Informática e Similares | 9.405 | |||
Total | 3.337.527 |
Descrição | 2018 | 2017 | ||
INSS a Recolher | 65.694 | 63.908 | ||
FGTS a Recolher |
102.006 |
95.460 |
||
IRRF a Recolher | 39.797 | 44.214 | ||
PIS a Pagar | 0 | 65.681 | ||
ISSQN a Recolher | 29.761 | 21.833 | ||
CSSL, PIS, COFINS Retidos a Recolher | 48.159 | 45.563 | ||
Salários e Ordenados | 569.061 | 536.350 | ||
Total Curto Prazo | 854.479 | 873.008 |
Favorecido | Natureza | Vcto | Curto Prazo | Longo Prazo | |
Bradesco | Capital de giro | 04/2021 | 477.911 | 735.337 | |
Total | 477.911 | 735.337 | |||
Os empréstimos são contabilizados pelo valor futuro, diminuído dos juros a apropriar. Os empréstimos estão garantidos por Avais de diretores e penhor de direitos de créditos a receber do Sistema Único de Saúde – SUS
O patrimônio social da Santa Casa é constituído por dotação inicial, de bens a ele incorporados, e dos resultados líquidos apurados – superávit ou déficit.
A Santa Casa por ser entidade de fins não lucrativos, não distribui lucros, dividendos, vantagens ou parcelas do patrimônio a seus instituidores, dotadores e administradores, sob qualquer forma.
As seguintes doações e subvenções foram recebidas pela Santa Casa tendo sido aplicadas em custeio operacional.
Descrição | 2018 | 2017 | ||
Subvenção Federal | 5.659.615 | 1.150.502 | ||
Subvenção Estadual | 1.189.185 | 641.306 | ||
Doações Diversas |
158.369 | 52.941 | ||
Total | 7.007.169 | 1.844.750 |
Em atendimento a legislação vigente Lei n.º 12.101/09, decreto n.º 7.237/10, e de Acordo com o Parágrafo único do Artigo número 32 da Portaria retro mencionada, a Entidade apurou percentual de atendimento SUS em 61,27% considerando a exclusão de 10% de participação do componente ambulatorial.
Por ser portadora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS, em vista de atendimento ao Sistema Único de Saúde – SUS, em percentual igual ou superior a 60% de sua capacidade a Santa Casa usufruiu das seguintes isenções.
Descrição | 2018 | |||
INSS – Contribuição Previdenciária | 2.803.524 | |||
Contribuição Social s/ Lucro | 671.439 | |||
COFINS | 1.234.264 | |||
Pis s/ Fopag | 74.531 | |||
Total | 4.783.757 |
Em 31/12/2018, os seguros contratados, são considerados suficientes para cobrir eventuais perdas com sinistros, conforme resumo a seguir:
Bens segurados | Riscos cobertos | Cobertura | ||
Prédios, maquinismos, equipamentos, móveis, utensílios, medicamentos e materiais. |
– Incêndio, IDT, Raio e Explosão
– Vendaval / Fumaça – Danos Elétricos |
LMI (Limite Máximo de Indenização)
R$ 2.000.000,00 – Banco do Brasil S/A |
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ilmos Srs.
Provedor, Conselheiros e Diretores da Santa Casa de Misericórdia de Lavras Lavras – MG
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras da Santa Casa de Misericórdia de Lavras, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Santa Casa de Misericórdia de Lavras em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Responsabilidade da administração e da administração pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a administração continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela administração da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
– Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionai
– Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da administração.
– Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
– Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da administração. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Administração a não mais se manter em continuidade operacional.
– Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Campinas, 18 de abril de 2019.
ÍNTEGRA – Auditoria e Consultoria S/S
CRC 02 MG 007.043/O-8 “T” SP
Carlos Alberto Chagas Franco
Contador – CRC 1 SP 174.742/O-9 “S” MG